O novo ministro da Integração e do Desenvolvimento Regional, Waldez Góes, disse hoje (3) que vai dedicar esforços para tornar o país mais justo e desenvolvido. As declarações foram feitas durante cerimônia de transmissão de cargo.
“Sei que não será uma missão fácil. Herdamos um Brasil que foi desgovernado nos últimos anos, com o agravamento das desigualdades regionais e o consequente aumento da fome e da pobreza no país”, afirmou.
Notícias relacionadas:
- Marinho assume Trabalho e diz que gestão será pautada pelo diálogo.
- Ministro dos Transportes aposta em ampliação da malha ferroviária.
- Ministros nomeados por Lula abrem 13 vagas no Congresso Nacional.
Entre as medidas que serão tomadas na nova gestão, Góes adiantou que vai buscar aumentar a participação de fundos constitucionais para financiar a integração regional do país, além de retomar obras e fortalecer autarquias, como a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco (Codevasf).
“Nossa atuação será pautada na eficiência e transparência, sem desperdícios, aplicando os recursos públicos em busca de resultados sociais concretos para promoção da integração nacional e do desenvolvimento regional sustentável”, garantiu.
Na avaliação do ministro, houve retrocessos em governos anteriores, como falta de recursos e estrutura para a pasta e queda de indicadores sociais.
“Os indicadores de desenvolvimento humano no Brasil caíram a níveis que nos envergonham. O trato do governo anterior acarretou em problemas severos também para o ministério, que sofreu redução nos seus recursos orçamentários destinados ao cumprimento de suas atribuições institucionais”, disse.
Waldez Góes foi governador do Amapá por quatro mandatos. Fundou a força tarefa de proteção da Amazônia e também presidiu o Consórcio da Amazônia Legal, que se reuniu na COP 27, realizada no fim do ano passado no Egito.